Araújo e Ophélia
- Ilustração: Ricardo Azevedo
- Indicação: 4º Ano (EF1), 5º Ano (EF1)
- Assunto: Amizade, Defesa a natureza
- Tema transversal: Educação ambiental, Educação para o consumo, Ética, Respeito e valorização do idoso
- Gênero: Textos narrativos
- Nível de leitura: Fluente
- Número de páginas: 32
- ISBN: 9788516051099
Araújo e Ophélia
- Ilustração: Ricardo Azevedo
- Indicação: 4º Ano (EF1), 5º Ano (EF1)
- Assunto: Amizade, Defesa a natureza
- Tema transversal: Educação ambiental, Educação para o consumo, Ética, Respeito e valorização do idoso
- Gênero: Textos narrativos
- Nível de leitura: Fluente
- Número de páginas: 32
- ISBN: 9788516051099
Sobre a obra
Quando Araújo, um simpático velhinho de quase oitenta anos de idade, descobre que as árvores de uma praça quase abandonada de sua cidade vão ser derrubadas para dar lugar a um moderno shopping center, fica inconformado. Imediatamente, corre até a praça para ver se a mangueira, sua árvore preferida, ainda está de pé. Por sorte, ela ainda está lá, como ainda está lá o pequeno coração que ele havia gravado no tronco da árvore anos antes, com os dizeres: "Araújo ama Ophélia". Araújo decide, então, ir atrás da Ophélia, sua primeira namorada, que ele não via há quase sessenta anos. Depois de conversar com ela e relembrar o passado, Araújo lhe fala do perigo que ameaça a bela árvore, que tanto significado tinha para eles. Decididos a fazer algo, os dois se dirigem à polícia, buscam o auxílio da prefeitura, mandam cartas indignadas aos jornais, porém, ninguém se decide a colaborar. Como desistir está fora de questão, os dois recorrem, então, a uma última saída: sobem na mangueira e se negam, terminantemente, a descer até que lhes garantam que não apenas a mangueira, mas todas as árvores da praça, continuarão de pé. Os engenheiros, irritados com a perda de tempo, procuram de todo modo convencê-los a descer da árvore e chegam até mesmo a chamar a polícia, sem sucesso. Aos poucos, estimulados e comovidos com a atitude dos dois velhinhos, muitos dos moradores da região passam a manifestar-se contra a derrubada das árvores, dando-se conta do quanto aquela praça possuía um papel importante em suas vidas. Por fim, diante de tantas manifestações de repúdio à derrubada, os engenheiros acabam por ir embora, deixando as árvores em paz.
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Sobre o Autor
- Ricardo Azevedo
Nasceu em São Paulo, em 1949. É formado em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da FAAP. Escritor e ilustrador paulista, é autor de mais de cem livros para crianças e jovens. Tem obras publicadas na Alemanha, Portugal, México, Holanda e França. Entre outros prêmios, ganhou cinco vezes o Jabuti. Doutor em Letras (USP) e pesquisador na área da cultura popular.